Repórter da Melhor Idade
O ANTES E O DEPOIS DA TECNOLOGIA
POR: VIVAVIDA
Entrevista com o professor Casé Oliveira, da "Oficina de Inclusão Digital", do VIVAVIDA e as usuárias Setsu Matsuda e Yoshico Odazaki.
Antigamente não havia rádio, televisão, telefone, internet e celular, só existia uma maneira de sabermos as notícias: através dos jornais.
Muitas pessoas que frequentam o VIVAVIDA passaram por esse processo.
O professor Casé juntamente com suas alunas nos relatou que nessa época, quando São Paulo ainda era da garoa, para obter informação das notícias tinham que ir até uma banca de jornal e muitas vezes enfrentar filas ou ir até o centro da cidade, onde as pessoas ficavam ávidas, loucas por aquelas notícias do dia seguinte, havia os furos de notícia, as pessoas ficavam em volta da Banca e também a história do pão duro que eram aqueles que só olhavam a capa e se houvesse interesse pela notícia, compravam o jornal. Com isso, a notícia demorava para se espalhar, até 1,2,3 dias ou 1 semana, a pessoa que sabia a notícia ia até a casa do outro falar ou mandava carta para o interior "olha em São Paulo está acontecendo isso", bem diferente de hoje, que as notícias ficaram instantâneas, e nem existiam Fake News, da mesma maneira que as notícias ficaram rápidas as mentiras também.
Para os idosos acompanharem essa evolução foi difícil, pelo fato da notícia antigamente vir com tanta lentidão e uma por vez.
Exemplo: Nos dias atuais, se um terremoto acontecer em outro país, independente da distância, temos a notícia imediatamente, antigamente demorava até 30 dias.
Com tudo isso, houve a necessidade da terceira idade se atualizar e se conectar com a tecnologia, principalmente durante e depois da pandemia da COVID-19, pois o idoso sentiu na pele a necessidade de se modernizar para se comunicar com seus familiares e amigos, melhorando os seus relacionamentos sociais, sua autonomia, autoestima, ou seja, tornando-o mais independente, promovendo maior qualidade de vida e um envelhecimento ativo.